segunda-feira, 9 de julho de 2012

Pouco conforto, muitas cores

Lofts em bairro japonês obrigam os moradores a driblar o espaço





Esqueça todos os conceitos sobre arquitetura funcional. Ou a idéia de que um apartamento ou casa ideal é aquele que passa logode cara a imagem de puro aconchego. Para a dupla de arquitetos Madeline Gins (americana, 68 anos) e arawaka (japonês, 74 anos) o canto ideal é aquele em que o morador encontra diversos obstáculos pela frente, como os loft`s que projetaram para o condomínio Reversible-Destiny (Destino Reversível, em tradução livre) na cidade de Tóquio, Japão. 

Nos projetos a dupla aplica seus estudos de biologia experimental, neurociência, física quântica, fenomenologia experimental (?) e medicina feitos na Architectural Body Research Foundations, fundada por eles em 1987. 



Os pisos são irregulares; as paredes são pintadas em 40 ou mais cores em vários níveis. Não tem portas internas; as janelas têm diferentes alturas e há ângulos entre os interruptores e as tomadas. Para a dupla, a razão é fazer com que as pessoas estimulem seus sentidos ao máximo, mantendo-as sempre "em guarda". Conforto seria para eles um precursor da morte; assim a casa deveria levar seus usuários a uma postura perpetuamente cautelosa e , assim, mantê-los jovens.  



Bom, para mim parece uma mistura entre Alice no País das Maravilhas e Doctor Seuss (olha só o mapinha aqui embaixo). E no Japão não tem pessoas com necessidades especiais não? 


Reportagem original da Marie Claire (menos a comparação com a Seussville...rs)

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